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12 de setembro de 2019Também conhecido como câncer de colo do útero, o câncer cervical é uma doença desenvolvida através da contaminação pelo papilomavírus humano, conhecido pelas siglas HPV, que em alguns de seus mais de cem tipos, causa a multiplicação anormal das células do colo do útero, que quando aglomeradas geram tumores (benignos ou malignos).
Mais comum em mulheres com idade superior aos 25 anos, esse tipo de câncer demora a evoluir, demonstrando sintomas que podem ser confundidos com outras enfermidades comuns em mulheres dessa faixa etária. No entanto, com a sua evolução sem diagnóstico e tratamento, o tumor pode ganhar grande parte do útero, fazendo-se necessário um tratamento mais invasivo ou até mesmo a retirada total do órgão, nos casos mais graves da doença.
Principais causas do câncer cervical e fatores de risco
Dentre os tipos de HPV que podem levar ao desenvolvimento da doença, são classificados como os de alto risco os tipos 16, 18, 45 e 56; os de risco intermediário 31, 33, 35, 51 e 52 e de baixo risco os tipos 6, 11, 41, 42 e 44. Apesar de o vírus ser o maior fator de risco para o câncer, existem outras causas que podem ser ligadas a ele, como a mulher iniciar a vida sexual precocemente ou se relacionar com uma grande quantidade de parceiros diferentes ao longo da vida.
Outros fatores que podem apresentar risco à saúde do útero da mulher também podem ser o vício em cigarro, baixa imunidade, más condições de higiene, histórico familiar e a não realização periódica do exame de papanicolau.
Sintomas do câncer de colo do útero
Como dito anteriormente, existem alguns sintomas do câncer cervical que podem ser confundidos com os sintomas de outras doenças recorrentes em mulheres adultas, como por exemplo o corrimento vaginal de cor escura e com mau cheiro, que pode ser confundido com os sintomas de candidíase, e a dor lombar e abdominal, que podem ser confundidas com a infecção urinária.
Além destes, os principais sintomas do câncer depois de sua fase inicial, que é assintomática, são o sangramento vaginal fora do período menstrual, especialmente depois da relação sexual ou da menopausa, massa palpável no colo do útero, hemorragias, obstrução das vias urinárias e intestinais e perda de apetite e de peso.
Diagnóstico de câncer cervical
O exame de papanicolau, que deve ser realizado periodicamente por mulheres adultas, é essencial para o diagnóstico da doença. Ele é rápido e consiste na retirada de uma amostra do colo do útero para avaliação, onde pode ser detectada a presença do vírus HPV e o seu tipo.
Diagnosticada a doença, se faz necessária então a realização do exame de tomografia e/ou ressonância magnética para a verificação da localização do tumor, bem como de seu tamanho. É nesse momento em que questões como a possibilidade da retirada do órgão são levantadas, levando em conta a gravidade do problema.
Como é o tratamento para câncer cervical?
Em alguns casos, como em mulheres sexualmente ativas que entram em contato com o HPV, existe a possibilidade de expulsão espontânea ou com tratamento médico pertinente do vírus. Fora isso, o tratamento consiste na retirada ou destruição das partes danificadas do órgão pré-malignas.
Contudo, se a presença de tumores malignos for confirmada, o tratamento precisa levar em consideração o estágio da doença e as condições físicas da paciente, como também a sua idade e vontade, ou não, de ter filhos.
A cirurgia é indicada somente nos casos mais graves, quando o tumor está confinado no colo do útero. Dependendo de seu tamanho e profundidade, se faz necessária a retirada total do útero.
Além dessas opções, a radioterapia externa ou interna, chamada de braquiterapia, tem-se mostrado um recurso terapêutico eficaz contra as células cancerígenas e para reduzir o tamanho dos tumores. A quimioterapia, apesar de não apresentar os mesmos efeitos, pode ser indicada para ajudar no tratamento de tumores mais agressivos e casos mais avançados da doença.