BIÓPSIA DE PRÓSTATA TRANSPERINEAL

Sempre buscando o melhor para nossos pacientes e o diagnóstico mais preciso, a Tesla Diagnóstico por Imagem acaba de trazer para Brasília o que há de mais avançado, preciso e seguro para a detecção do câncer de próstata: BIÓSPIA PROSTÁTICA TRANSPERINEAL GUIADA POR FUSÃO DE IMAGENS DE RESSONÂNCIA ou BIÓPSIA DE PRÓSTATA TRANSPERINEAL

O câncer de próstata é o câncer mais comum em homens e é a maior causa de óbitos em homens no Brasil, sendo equivalente ao câncer de mama nas mulheres.    Até pouco tempo atrás, o câncer de próstata era suspeitado quando havia alteração do exame de sangue (PSA) e do toque retal.    Nesses casos o paciente era submetido a cerca de 12 biópsias aleatórias da próstata através do reto (intestino), na tentativa de acertar um câncer de localização e tamanho desconhecidos. Essa ideia soa estranha e arcáica nos dias de hoje, ainda mais com os constantes avanços da medicina na detecção dos demais tipos de câncer!

Importantes avanços estão acontecendo, sempre baseados em pesquisas científicas.  Atualmente a Ressonância Magnética Multiparamétrica da Próstata tem papel fundamental na seleção dos pacientes que deverão ser submetidos à biópsia e identificação de áreas suspeitas para câncer.     Ante à necessidade de identificar o câncer, surgiram aparelhos de ultrassonografia com moderna tecnologia para fundir a imagem do ultrassom às imagens de ressonância durante o exame.    Isto permite que possamos identificar a área suspeita na ressonância, mesmo sem vê-la no ultrassom,   colhendo  amostras da área realmente suspeita para câncer.

Mas ainda havia outra grande evolução necessária: precisávamos parar de fazer as biópsias através do intestino!      A biópsia transretal, tradicionalmente feita há muitos anos, tem um alto risco de gerar infecções na próstata (prostatite) e inclusive infecções generalizadas graves (sepse), pois há a passagem de bactérias do intestino para a próstata junto com a agulha, mesmo que se tome todos os cuidados de limpeza. A preocupação em abolir essa via de biópsia foi tão grande que muito esforço foi desenvolvido para que as biópias prostáticas passassem a ser feitas pela via transperineal.      O períneo é a região que fica entre a bolsa testicular (escroto) e o ânus.     Uma região de fácil limpeza e com poucas bactérias e menos agressivas (quando comparadas com as do intestino).

Por último, houve a união da tecnologia de guiar a biópsia prostática através do períneo com a tecnologia de fusão de imagens da Ressonância Magnética, permitindo fazermos as biópsias com a maior precisão possível nas áreas suspeitas e com a maior segurança possível, diminuindo quase completmente o risco muito de infecção.     Com isso, a Associação Europeia de Urologia recomenda que a via preferencial de biópsia da próstata deve ser transperineal, sempre que possível (Guidelines on Prostate Cancer 2022).         Essa tecnologia se chama BIÓPSIA PROSTÁTICA TRANSPERINEAL GUIADA POR FUSÃO DE IMAGENS DE RESSONÂNCIA MAGNÉTICA.     E é essa a tecnologia que a Tesla trouxe para Brasília e está disponível para todos nossos clientes com suspeita de câncer de próstata.

DÚVIDAS FREQUENTES COM RELAÇÃO À BIÓPSIA DA PRÓSTATA:

• Quais os tipos de biópsia da próstata disponíveis?
  • Biópsia Transretal Randômica – são retirados vários fragmentos da próstata de maneira aleatória por uma agulha introduzida pelo ânus;
  • Biópsia Transretal com Fusão de Imagens – são retirados fragmentos de uma área suspeita de câncer, identificada pela Ressonância Magnética, sendo que as imagens da Ressonância são utilizadas para guiar esse procedimento. A agulha também é introduzida pelo ânus e esse procedimento necessita de um aparelho específico que junte as imagens de Ultrassom e Ressonância, além de um médico com experiência na interpretação das imagens dos dois métodos. Esse método tem maior precisão, porém tem a desvantagem do risco considerável de infecção;
  • Biópsia Transperineal Randômica – são retirados fragmentos da próstata através do períneo, ou seja, a agulha atravessa a pele e não é introduzida pelo ânus, tendo um risco muito menor de infecção. É hoje considerada a via preferencial de biópsia pela AssociaçãoEuropéia de Urologia. Esse método tem a vantagem de ser mais seguro, com menor risco de infecção, porém não é tão preciso por não ter a tecnologia de fusão das imagens de Ressonância Magnética;
  • Biópsia Transperineal com Fusão de Imagens da Ressonância – são retirados fragmentos da área suspeita de câncer identificada pela Ressonância Magnética, sendo que as imagens da Ressonância são utilizadas para guiar esse procedimento. A agulha é introduzida através da pele, e não pelo ânus. Essa é a tecnologia mais moderna para a realização de biópsia de próstata, aliando a maior precisão com a maior segurança, reduzindo significativamente o risco de infecção.

• Qual a importância de utilizar a tecnologia de Fusão de Imagens da Ressonância Magnética?
  • A Ressonância Magnética Multiparamétrica da Próstata é hoje uma ferramenta indispensável para determinar o risco de um paciente ter câncer clinicamente significativo e para detectar onde esse câncer deve estar localizado dentro da próstata. Não faria muito sentido poder detectar essa área suspeita se não formos capazes de ter certeza que estamos atingindo essa área com a agulha. A maioria das áreas suspeitas não são detectada pela ultrassonografia, que é o me’todo que guia o procedimento. Quando utilizamos essa tecnologia de fusão, que permite juntar as imagens de Ressonância com as do Ultrassom, podemos ver a agulha atingir á área suspeita com maior segurança.

• Quais as vantagens da biópsia transperineal em relação à transretal?
  • Menor risco de infecção da próstata (prostatite);
  • Menor risco de infecção generalizada grave (sepse);
  • Maior taxa de detecção de câncer por atingir algumas áreas que não são alcançáveis pela via retal.

• Quais as desvantagens da biópsia transperineal em relação à transretal?
  • Um pouco mais demorada;
  • Maior custo por exigir uma tecnologia mais moderna;
  • Pouco disponível, pois são poucos serviços que tem essa tecnologia.

• Como o procedimento de biópsia transperineal com fusão é feito?
  • É necessário um exame recente de Ressonância Multiparamétrica da Próstata de boa qualidade, em mídia digital, para que se faça o planejamento antes da biópsia;
  • O exame de Ressonância é analisado por médico Radiologista com experiência em próstata, que realiza o planejamento e carrega as imagens para dentro do aparelho de ultrassonografia;
  • O paciente é anestesiaso na sala de procedimento, por um médico anestesiologista;
  • É feita a limpeza da região do períneo e anestesia local;
  • As imagens são processadas no aparelho de ultrassonografia, é introduzido um aparelho (transdutor) no ânus para guiar o trajeto da agulha;
  • A área suspeita de câncer é identificada, utilizando-se o software de fusão das Imagens de Ressonância Magnética integrado com o aparelho de geolocalização acoplado no transdutor;
  • A agulha é introduzida através da pele do períneo (entre a bolsa testicular e o ânus) e é guiada até a área suspeita para câncer;
  • São retirados pelo menos dois fragmentos de cada área suspeita, assim como de outras áreas da próstata;
  • O paciente é despertado da anestesia e fica em uma sala de repouso com acompanhante em observação até que se sinta confiante para ir para casa;
  • O material colhido da biópsia é preparado pela enfermagem e entregue ao paciente para que seja levado no mesmo dia a um laboratório de patologia.

• O que o paciente pode sentir depois da biópsia transperineal?
  • Dor na região do períneo, geralmente leve que não costuma restringir as atividades e dura poucos dias;
  • Hematoma na região do períneo que gradativamente vai sendo absorvido;
  • Presença de sangue na urina ou no esperma – pode durar alguns dias e geralmente é resquício do sangramento do procedimento que vai escoando com o passar dos dias, não representando sangramento novo;
  • Retenção urinária – raro, mas pode ocorrer logo após o procedimento, sendo resolvido ainda dentro da clínica com passagem de sonda. Mais raramente pode ocorrer tardiamente.
  • Dificuldade de ereção: raro e transitório, se resolvendo espontaneamente após alguns dias.

• A biópsia transperineal é mais incômoda e mais traumática que a transretal?
  • Trabalhos mostram que o desconforto após o procedimento das duas técnicas é da mesma intensidade, embora um seja desconforto retal e o outro perineal;
  • A técnica transperineal tende a apresentar hematoma na região, enquanto o sangramento que ocorre pela via retal não é visível da mesma maneira;
  • Portanto, não há por que evitar a biópsia transperineal por receio de algum desconforto que seja significativamente mais comum nesta técnica;
  • O benefício de redução do risco de infecção é indiscutível e não há maiores complicações.

• Quais os diferenciais que a Tesla oferece para aumentar o conforto e a precisão neste procedimento?
  • O procedimento será acompanhado por três médicos especialistas: um radiologista com grande experiência em Ressonância de Próstata; um radiologista com grande experiência em biópsia prostática; e um anestesiologista;
  • O caso será analisado com antecedência pelo médico Radiologista com experiência em Ressonância da Próstata que julgará as imagens, identificará as áreas suspeitas para câncer e planejará a melhor estratégia para a biópsia em cada caso, juntamente com o outro médico Radiologista com experiência em biópsia;
  • No momento do procedimento, os fragmentos da biópsia só serão colhidos nas áreas suspeitas quando os dois médicos Radiologistas estiverem de acordo que atingiram o local exato desejado;
  • A Tesla dispõe de ambiente reservado, com cabines individuais para recuperação, com área reservada para circulação dos nossos pacientes, preservando a intimidade e individualidade de cada pessoa;
  • Caso seja necessário, o exame de Ressonância Magnética da próstata pode ser realizado na nossa clínica dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade conforme preconizado pelo Colégio Americano de Radiologia;
  • Nossos pacientes tem acesso direto ao médico responsável pelo procedimento, que estará disponível antes e após o procedimento para esclarece qualquer dúvidas e dar as orientações que forem necessárias.
    
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