A doença de Alzheimer é considerada como a forma mais comum de demência entre os idosos e faz parte da realidade de diversas famílias brasileiras.
Ela é caracterizada por um declínio progressivo e irreversível de certas funções intelectuais. Entre elas estão memória, a orientação no tempo e no espaço, pensamento abstrato, aprendizado, incapacidade de realizar cálculos simples, distúrbios na linguagem, na comunicação e na capacidade de realizar as tarefas cotidianas. As mudanças de personalidade e da capacidade de julgamento também são considerados sintomas comuns encontrados nos pacientes.
Outra informação importante é que os sintomas do Alzheimer podem não ser apenas os relacionados à memória. Estudiosos da Universidade de São Paulo, o paladar, a linguagem, a atenção e a orientação espacial também podem ser afetados. Existem também um maior risco de o paciente desenvolver depressão.
Alzheimer: como é feito o diagnóstico

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce é decisivo para o tratamento correto do Alzheimer, a fim de impedir que a progressão da doença seja tão rápida, garantindo mais qualidade de vida por um tempo prolongado.
Quando falamos em diagnóstico de Alzheimer, devemos levar em conta uma série de fatores.
Esse diagnóstico é feito através de uma avaliação clínica que inclui diversos testes cognitivos, exames de laboratório e avaliação de imagem do sistema nervoso central do paciente. A união das manifestações do paciente, das informações que ele e os familiares levam até o médico, além de resultados dos exames são o que vão diagnosticar e permitir o início do tratamento da doença.
Alzheimer: exames de imagem que auxiliam no diagnóstico da doença

Como dito anteriormente, a identificação do Alzheimer é resultado de uma série de fatores. No entanto, exames são realizados para auxiliar nesse processo.
Os testes laboratoriais, como exames de sangue e urina, são usados para excluir outras causas de demência, algumas delas passíveis de cura.
Também são utilizados exames de imagem. Entre eles:
- Tomografia computadorizada;
- Ressonância nuclear magnética;
- SPECT e PET.
O diagnóstico mais completo é realizado através do exame microscópico do tecido cerebral, seja ele por biópsia ou necrópsia.
No entanto, estamos acompanhando uma corrente de novidades a respeito do Alzheimer, que logo possibilitará um diagnóstico mais rápido e simples da doença. Novos estudos feitos por pesquisadores dos Estados Unidos e da Suécia mostram que um exame de sangue pode medir uma proteína chamada p-tau217, prevendo a doença até 20 anos antes. Além disso, o exame pode detectar o Alzheimer ainda no estágio inicial.
Esperamos ter esclarecido dúvidas sobre o Alzheimer. Informe-se e cuide-se bem para manter quem você mais ama com a saúde em dia!
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