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6 de novembro de 2017O câncer de mama é o câncer mais comum nas mulheres (após o câncer de pele), sendo que todo ano no Brasil há cerca de 58 mil novos casos e de mais de 14 mil mulheres morrem por essa doença. Ele é raro antes dos 35 anos, porém sua incidência cresce gradualmente após essa idade, especialmente após os 50 anos.
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer de mama são:
- Tabagismo;
- Consumo de bebidas alcoólicas;
- Sobrepeso e obesidade;
- Primeira menstruação antes dos 12 anos;
- Menopausa (parada da menstruação) após os 55 anos;
- Mulheres que engravidaram após os 30 anos ou que não engravidaram;
- Mulheres que não amamentaram antes dos 35 anos de idade;
- Reposição hormonal após a menopausa;
- Mutações genéticas no BRCA 1 e/ou BRCA2.
A prevenção consiste em adotar ações que diminuam o risco de desenvolver a doença. Como vimos, não é possível atuar em todos os fatores de risco. Portanto, não há prevenção que garanta que a mulher não desenvolverá o câncer de mama. O controle do peso em níveis adequados, alimentação balanceada e prática de esportes diminuem em 28% o risco de desenvolver o câncer de mama.
Outros fatores protetores são: evitar o consumo de bebidas alcoólicas e amamentar. A terapia de reposição hormonal pode ser feita quando bem indicada por um médico especialista, pelo menor tempo possível e com acompanhamento adequado.
Outra atitude que toda mulher deve estar ciente e praticar é o rastreamento. O rastreamento consiste em adotar medidas que permitam encontrar o câncer de mama em estágio inicial, permitindo tratamentos menos agressivos e aumentando a chance de cura.
O rastreamento deve através da mamografia por todas as mulheres a partir dos 50 anos, já podendo ser iniciado aos 40 anos, quando for indicado pelo médico. Também é importante que toda mulher faça regularmente uma palpação das mamas, quando se sentir mais à vontade (por exemplo, no banho) à procura de nodulações. É comprovado que as mulheres que realizam mamografia regularmente diminuem o risco de morrer por câncer de mama em 30%.
É considerado alto risco quando há na família vários casos de câncer de mama (principalmente quando se manifestaram antes dos 40 anos); ou câncer de ovário; ou algum homem com câncer de mama. Também consideramos pacientes de alto risco que tem mutação genética no BRCA1 e/ou BRCA2 e mulheres que fizeram radioterapia no tórax quando jovens (por exemplo, no caso de Linfoma de Hodgkin).
Pacientes de alto risco devem iniciar o rastreamento aos 30 anos e podem se beneficiar do rastreamento através de Ressonância Magnética, por ser mais sensível e específico que a mamografia, especialmente em mulheres jovens. Outras indicações da Ressonância Magnética das Mamas são:
- Planejamento cirúrgico e determinação da extensão da doença quando já há o diagnóstico do câncer de mama;
- Esclarecimento de imagens duvidosas que foram detectadas na mamografia de rastreamento;
- Controle da resposta do câncer com tratamento por quimioterapia antes da cirurgia;
- Avaliação das pacientes que tiveram margem comprometida na cirurgia de retirada do câncer;
- Avaliação de implantes e próteses mamárias de silicone ou salina;
- Avaliação da mama quando há saída de secreção sanguinolenta em aquosa;
- Avaliação da Doença de Paget.
Na Tesla dispomos de Ressonância Magnética de última geração com bobinas de 18 canais exclusiva para as mamas que permitem maior qualidade da imagem e maior resolução.
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