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5 de setembro de 2019A apendicite é a inflamação de uma região do intestino grosso chamada de apêndice. Caracterizada pela dor aguda na região do umbigo ou lado direito inferior do abdômen, essa complicação pode causar a morte quando não tratada com rapidez, e por isso os seus sintomas devem ser levados a sério quando sentidos.
É mais comum em pessoas de 20 a 30 anos, mas também acontece em outras faixas etárias, fazendo-se necessária a atenção para os sintomas quando diagnosticados até mesmo em crianças.
Sintomas da apendicite
Dor aguda na região do umbigo é o principal sintoma da apendicite, podendo evoluir para a dor intensa na região direita inferior do abdômen em seu estado mais grave. Essa característica varia de acordo com a idade e posição do apêndice do paciente, bem como o estágio da inflamação do órgão.
Como a inflamação leva algum tempo até causar de fato a dor, os seus sintomas prévios consistem na falta de apetite, que pode ser confundida com qualquer outra enfermidade; febre; colapso do aparelho digestivo devido ao não funcionamento do intestino causado pela infecção; náuseas; vômitos; apatia e desmaio.
Com a evolução, o apêndice pode até mesmo estourar, causando um alívio momentâneo da dor. No entanto, o pus que é liberado entrará em contato com a cavidade abdominal, infectando-a, podendo assim causar maiores complicações e até a morte.
Principais causas da apendicite
As causas da apendicite nem sempre são claras, mas as mais comuns estão ligadas ao acúmulo de fezes dentro do apêndice, pedra na vesícula, parasita intestinal, acúmulo de gases dentro do apêndice e pressão dos gânglios linfáticos exercida sobre o apêndice devido alguma infecção.
O aparecimento da inflamação se dá, em qualquer caso, a partir da multiplicação da bactéria dentro do órgão, causando o inchaço e acúmulo de pus. Não há, no entanto, fatores de risco para a inflamação, que pode atingir pessoas de todas as idades independentemente do estilo de vida.
Como fazer o diagnóstico de apendicite?
A recomendação para o diagnóstico da inflamação é a atenção para os sintomas e principalmente a dor aguda na região direita e inferior do abdômen, que é o sintoma mais característico da apendicite. Se a dor persistir por mais de 12 horas é preciso procurar ajuda médica o quanto antes, evitando o risco de rompimento.
Durante a consulta médica, a primeira forma de diagnóstico é a identificação dos sintomas e o exame físico, seguidos da realização de exames que indicam a presença de infecção no corpo, como o de sangue e o de urina, e posteriormente os de imagem do abdômen, como o ultrassom e raio x, que dão o diagnóstico correto para o problema.
Tratamento para apendicite
O tratamento da apendicite é exclusivamente cirúrgico, uma vez que a infecção no órgão não pode ser revertida. Como trata-se de uma região do intestino grosso não mais utilizada pelo corpo humano, sendo assim um resquício da evolução, o procedimento, chamado de apendicectomia, consiste apenas na retirada do órgão sem substituição.
A cirurgia é mais simples quando a inflamação é diagnosticada com o órgão ainda inteiro, sem ter sofrido rompimento, e pode ser realizada de duas maneiras. A primeira, com uma pequena incisão de cerca de cinco centímetros na região do abdômen logo acima do apêndice, para a sua remoção. A segunda, através de três pequenos orifícios do abdômen, que com a ajuda de uma câmera para a visualização, se faz possível a remoção de maneira menos invasiva do órgão.
O método mais adequado para o caso deve ser avaliado pelo médico responsável, que avaliará as condições do paciente para a cirurgia, bem como a urgência do procedimento.
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Conteúdo interessante, além de muito informativo também! EScrevi um artigo sobre o assunto também, caso alguém queira complementar esta leitura e saber mais sobre o tema: https://planodesaude.net.br/blog/cobertura-e-carencia-do-plano-de-saude-para-apendicite/