Como a ressonância magnética é realizada?

Exame de imagem de suma importância para o diagnóstico de diversas doenças, a ressonância magnética faz a captura de imagens de órgãos internos por meio de campos magnéticos e não oferece risco algum ao paciente.

Por ser uma máquina fechada, algumas pessoas podem sentir certo desconforto para sua realização.

Como é feita a ressonância magnética

A máquina da ressonância magnética pode ser comparada a um grande imã, que interage com o corpo do paciente por meio de campos magnéticos e pulsos de radiofrequência.

O equipamento cria imagens em alta definição do interior do corpo em três dimensões: horizontal, vertical e em camadas. O aparelho não emite nenhum tipo de radiação e por isso é seguro, inclusive, para gestantes.

O paciente se deita em uma maca, que é introduzida em um tubo fechado. O paciente deve ficar completamente imóvel, para que a qualidade do exame não seja comprometida.

Existem casos em que a aplicação de contraste é solicitada, onde então é necessário realizar jejum de 4 horas. Diferentemente do contraste utilizado na Tomografia Computadorizada, o contraste usado na Ressonância não contém iodos e por isso não agride os rins.

A ressonância magnética não utiliza radiação ionizante, não havendo riscos para os pacientes. Este exame é solicitado apenas em casos específicos, onde a qualidade do exame faz a diferença no diagnóstico.

Indicações

Geralmente, a ressonância magnética é utilizada para pesquisar e analisar doenças neurológicas, ortopédicas, abdominais, cervicais e cardíacas. Com este exame de imagem, é possível identificar aneurismas, esclerose múltipla, câncer, infartos, fraturas e até mesmo infecções.

O exame também ajuda com a investigação de tecidos moles, como cartilagens e músculos – ajudando na identificação de tendinites, hérnias de disco e lesões de ligamento.

Cuidados e contraindicações

Como a máquina funciona por campo magnético, é proibido o uso de objetos metálicos, mesmo anéis, brincos ou grampos de cabelo.

Pessoas portadoras de marca-passo, clipes de aneurisma, cateteres e outros dispositivos implantáveis devem informar sua condição a clínica antes do exame, para verificar a possibilidade da realização do exame.

Pessoas claustrofóbicas também devem sinalizar a condição. Nesses casos, o exame por meio de sedação pode ser solicitado, a fim de diminuir o incômodo do paciente e garantir a qualidade da imagem.

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