Uso do contraste na tomografia computadorizada

A Tomografia Computadorizada (TC) é um exame de imagem que permite a visualização e avaliação detalhada de estruturas internas do nosso corpo.

Ela funciona como uma máquina de raio-X, mas ao invés de apenas uma imagem em um plano, várias imagens são obtidas e enviadas para um computador, que irá transformá-las em uma imagem sequencial em alta definição da estrutura estudada.

A tomografia emite radiação ionizante assim como o raio-X, e deve ser utilizada com cautela, apesar de ser um exame bem seguro, de baixo custo e simples realização.

A tomografia computadorizada pode ser realizada com ou sem contraste.

Quando o contraste é utilizado na tomografia computadorizada?

O contraste é uma substância química injetada no paciente antes do exame, que permite a diferenciação de estruturas, como por exemplo, a melhor visualização de veias e/ou artérias, quando essas estruturas precisam ser estudadas com maiores detalhes.

Ele promove uma maior precisão ao teste, mas possui seus riscos, uma vez que são substâncias que devem ser metabolizadas pelo organismo após o exame. Normalmente, exames com contraste são contra-indicados para pacientes com doenças renais.

Existem diferentes tipos de contrastes, geralmente endovenosos, mas também podem ser contrastes orais e retais. O tipo de contraste, a quantidade, e a via de administração depende do tipo de exame e do objetivo do mesmo, e é sempre definido pelo médico.

Contrastes à base de bário por via oral são utilizados em exames onde há a necessidade de examinar o tubo digestivo (esôfago, estômago e intestino).

Contrastes aplicados na veia são para melhorar o diagnóstico de órgãos internos, bem como veias, artérias e alguns tipos de lesões.

Contrastes retais são utilizados nos exames pélvicos, quando o contraste oral não teve boa progressão ou não foi ingerido. A quantidade injetada é de cerca de 200 ml, sendo mais utilizado o contraste iodado diluído a 3%.