Os exames de imagem são responsáveis por diagnosticar ossos, órgãos, tecidos, artérias e músculos no interior do corpo humano. Sua invenção e aprimoramento fizeram com que não fosse mais necessário fazer cirurgias investigativas, uma vez que era possível avaliar o paciente sem precisar fazer nenhuma intervenção cirúrgica. O primeiro exame de imagem criado foi o Raio-X e com sua descoberta surgiu a necessidade de se obter imagens mais nítidas e de diferentes tipos de tecidos do corpo.
Apenas o Raio-X não era o suficiente para realizar diagnósticos mais complexos. Por isso, outros exames de imagem como a Ultrassonografia, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética foram desenvolvidos.
Cada exame de imagem, apesar de sua semelhança, possuem sua especialidade e todos são essenciais para diagnosticar corretamente o paciente.
Entenda agora a diferença entre Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada!
A Tomografia Computadorizada é considerada um Raio-X aprimorado, uma vez que apresenta imagens tridimensionais que podem ser “fatiadas” através de um programa de computador. Permitindo um diagnóstico mais completo e preciso. É um exame não invasivo onde pode ser solicitado o uso de contraste a base de iodo. O paciente deverá informar ao seu médico caso tenha conhecimento de alergia à esta substância.
A Tomografia é um exame rápido, com duração de 15 a 20 minutos. O paciente deverá permanecer imóvel para que seja possível captar as imagens da região. Uma das grandes vantagens da Tomografia Computadorizada é que o resultado do exame demora muito menos que o da Ressonância Magnética.
Normalmente, o exame de Tomografia Computadorizada é pedido antes da Ressonância Magnética e, em muitos casos, pode ser conclusiva. Porém, caso o médico julgue necessário, poderá pedir uma Ressonância Magnética para completar o diagnóstico da região estudada.
Durante o exame de Tomografia Computadorizada, é possível identificar nitidamente os ossos, que aparecem na cor branca na imagem, líquidos e gases que aparecem em preto e também tecidos que podem aparecer em diferentes tons de cinza. Para captar as imagens o paciente é exposto à radiação ionizante que, em pequenas quantidades, não é prejudicial à saúde.
A TC é muitas vezes solicitada para o estudo de imagens anatômicas que analisam os ossos e pulmões. Ela também pode ser solicitada em outros casos como, por exemplo, para o estudo das estruturas abdominais e avaliação do sistema nervoso central.
A Ressonância Magnética é o exame de imagem mais completo que existe atualmente. Com ele os médicos conseguem analisar mais precisamente os tecidos do corpo humano, assim como músculos e outros órgãos. A RM é muito utilizada para estudos neurológicos e para a investigação de tendões, mamas e lesões no fígado.
Sua realização consiste no envio de ondas de rádio ao corpo para medir a vibração das células através de um computador. Diferente da Tomografia Computadorizada, a Ressonância utiliza radiação eletromagnética, que é muito menos nociva para o corpo humano. Além disso, o contraste utilizado na Ressonância é o Contraste Gadolíneo, que é menos prejudicial que o da Tomografia.
A Ressonância permite a análise de órgãos em diferentes ângulos, uma vez que o paciente deverá ficar dentro de um tubo que tirará “fotos” da região em diversos ângulos. A RM permite a análise mais minuciosa de estruturas vasculares, principalmente do cérebro.
Porém, uma desvantagem da Ressonância Magnética é que algumas pessoas não podem realizar o exame. Como por exemplo:
Assim como a tomografia computadorizada, a ressonância magnética é um exame que exige que o paciente permaneça imóvel durante a sua realização. Algo que, em alguns casos, pode ser difícil. Normalmente o uso de uma sedação leve pode ser solicitada para pessoas que são claustrofóbicas ou até mesmo crianças que não conseguem se manter imóveis.
Ambos exames oferecem imagens detalhadas do interior do corpo humano e fazem uso de tecnologia computacional para gerar imagens nítidas e diagnósticos precisos. Porém, cada um desses exames possui suas especialidades e cabe ao médico determinar qual será o mais indicado para cada tipo de patologia. Muitas vezes a Ressonância Magnética é utilizada como complemento da Tomografia Computadorizada.