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21 de agosto de 2019Taquicardia, desespero e sensação de desmaio: esses são alguns dos sintomas de quem sofre ansiedade e síndrome do pânico e precisa realizar exames de imersão do corpo, como a tomografia e a ressonância magnética, imprescindíveis para o diagnóstico de diversas doenças.
Fobia ao realizar os exames
A síndrome do pânico, uma das crises desencadeadas pela ansiedade e que atinge atualmente cerca de 4% da população mundial, segundo a OMS, é comum na hora da realização de exames, tendo como gatilho as grandes máquinas como as de ressonância magnética e tomografia. O paciente se sente extremamente ameaçado pelo curto espaço dentro do aparelho, a pouca quantidade de ar dentro dele e necessidade de ficar imóvel durante o procedimento, necessitando muitas vezes de sedação para conseguir realizá-lo com tranquilidade.
Os sintomas são diversos e podem ser intitulados por síndrome do pânico, ansiedade e claustrofobia, dependendo do diagnóstico prévio do paciente, sendo que todos apresentam dificuldades semelhantes em situações como essas, e precisam do acompanhamento de um especialista para dar certo, já que a sedação é sempre a última opção tanto em hospitais quanto em clínicas particulares.
O avanço da tecnologia e reconhecimento de doenças mentais
A boa notícia é que tanto os profissionais especializados na realização desses exames como os criadores das máquinas estão por dentro da dificuldade dos pacientes com esse tipo de doença. Por isso, as máquinas atuais já possuem uma tecnologia e design menos assustadores, apresentando um tamanho mais curto, com mais iluminação e circulação de ar, além dos procedimentos que podem ser realizados para diminuir os sintomas de ansiedade.
Em alguns casos, fones com músicas calmas, uma boa conversa antes da realização do exame e até mesmo a hipnose pode ajudar a acalmar o paciente. Falar palavras positivas, transmitir tranquilidade e confiança também são atitudes bastante adotadas pelos profissionais para ajudar os pacientes, melhorando a experiência de ambos.
Como lidar com o medo de fazer exames
Pessoas que já lidaram com esse tipo de situação costumam postergar ao máximo o momento de realizar a ressonância ou tomografia. No entanto, como esses exames são importantíssimos para o diagnóstico de doenças graves, elas precisam hora ou outra encarar o medo.
Para isso, existem algumas alternativas que podem ajudar o paciente a aprender a controlar a situação, podendo a partir disso estar no controle também de outras situações que o causam as crises de pânico e de ansiedade. Algumas delas são:
1. Buscar tratamento para a doença
Sim, síndrome do pânico, ansiedade e claustrofobia são doenças mentais e possuem tratamento especializado, que podem variar de acordo com cada caso. Quando o paciente se depara com as primeiras situações de crise, precisam buscar ajuda profissional, pois infelizmente a realização de exames não são os únicos momentos que irão causar problemas em sua vida. Psicanálise e terapia são os tratamentos mais comuns e podem otimizar significativamente o quadro das doenças.
2. Procurar entender melhor sobre o exame e sobre as máquinas
Entender melhor sobre o que é o exame e como ele funciona exatamente, além de conhecer a tecnologia das máquinas utilizadas pode ajudar e muito na hora de realizá-lo. A dúvida por não saber o que vai acontecer na hora é o que muitas vezes gera o medo no paciente, que tem medo de ficar preso no aparelho ou coisas parecidas.
3. Procurar entender o que causa medo
No caso de pessoas claustrofóbicas, é o ambiente fechado e a necessidade de imobilização que causa medo. Já para as que possuem síndrome do pânico e ansiedade, o medo pode vir a partir da possibilidade de ficar preso ali ou da necessidade de saber o que está acontecendo ao redor. Entender quais desses fatores é o gatilho pode ajudar o paciente a controlá-lo, seja conversando com o médico que irá ministrar o exame ou se preparando mentalmente antes de sua realização.
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Vocês poderiam ir mais a fundo no assunto para auxiliar o paciente a realizar o exame.